Houve um desencadear. Um mar de sentires eletrizantes, porém cálidos e monocórdios. Meu fim culminou em fracasso.
Nada bastava para calar este sofrer. Virava enlouquecedor. Enfadonho. Fazia-me desacreditar nos princípios à mim enfurnados num esgarçar de cólera. Num simples piscar. Não dava pra parar de imaginar.
Cedi às tentações. Por que será? O nojo brota assim, num mero entonar.
Estou confuso. Inseguro. Pertinente ao mal que assola minha existência. Fará você algo para me ludibriar? Não aguento. Quero chorar.
Percebo a inutilidade da arte. Sempre fora evidente aos pés de meus olhos. Não demorei aperceber.
Ilusão. Não há paixão que me apraz. A mesma é pura e simples.
Vai.
Volta.
Lamúrias. Beber com o olhar. Apreciar. Afundá-los no lago do viver.
Contemplar. Muito devido. Confusão. Não é doce a alusão.
Comédia. Todos seguem a ação. E no pico do cume incólume, encontram-se verdades. Turbulências desmitificadas ao ato verbal.
Sim. A vida não faz o menor dos sentidos. O mundo. Pessoas. Que pensa que elas são?
Desejo. Sempre fora o meu dissimular. Profundo. Belo e ímpar. Limitados pela compreensão. Tanto quanto a visão.
Tudo no linear da aceitação.
Odeio-te.
Amo-te.
Adoro-te.
Declaração. Um lado. Outro. Vigente nomeação.
Perjura-te na alma, aberração. Pois quero-te e abomino-te. Alucinação.
"Por favor, me veja". "Por favor, me entenda". "Por favor, se surpreenda!".
Tudo idiota. Tudo danoso. Tudo ilusão.
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