Mas. Algo aconteceu. Um estrondar súbito de porta rangendo o chão. Tudo se calou. O burburinho dos convidados, todos solenes e falantes (como qualquer festança da nobreza) fora rapidamente substituído pela tensão, quase palpável, irremediada de um ar silencial perturbador. Talvez você não compreenda o porquê. Bem, não estou com vontade de dizer.
O sujeito que irrompeu a música e os fragores tinha uma altura considerável, embora nada ameaçadora, beirando os 1, 72. Dirigiu-se ao público de maneira bastante displicente considerando o patamar da comemoração. E, ajustando a gravata, falou:
- Eu sou Dahvinci, e ergui dos mortos...
E o barulho recomeçou. Apesar de lá estar, vivo em pessoa, não deram a devida atenção.
E assim termina a história incrivelmente tediosa de... vocês sabem.
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